Cerca de R$260 mil foram sacados em 16 ocasiões diferentes pelo coronel da reserva do Exército, Guilherme Henrique dos Santos Hudson, entre 2009 e 2016.
O montante foi retirado da conta pessoal do militar que no período, era assessor do então deputado estadual do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, os saques foram sempre superiores a R$10 mil e com uma observação do banco: “procedimento indica saque em espécie”.
A maioria destes saques ocorreram durante o ano de 2016, foram 11 operações, mensalmente, com os valores entre R$10 mil e R$12,1 mil.
Contudo, o maior saque foi no ano de 2009 quando o militar retirou R$50 mil da sua conta corrente no Banco do Brasil. Naquela operação, o coronel deixou um saldo de apenas R$818,44 em sua conta.
As informações constam na quebra de sigilo bancário e fiscal no âmbito das investigações sobre o suposto esquema de peculato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Além dos saques, a investigação também revela que parentes do militar foram lotados nos gabinetes de Carlos e Flávio Bolsonaro.