Segundo a ministra da Agricultura Tereza Cristina, o Brasil deve começar a importar arroz da Tailândia e dos Estados Unidos isentos de taxas.
A isenção de tarifa de 10% a 12%, para o arroz em casca e beneficiado, respectivamente, vale para uma cota de 400 mil toneladas até o fim de 2020.
O volume representa cerca de 35% das importações brasileiras totais projetadas para o ano, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
À Reuters, Guilherme Bastos, presidente da Conab, afirmou que muitas indústrias de beneficiamento já estão com compras agendadas em diversos países, citando EUA e Tailândia como origens do produto.
O presidente da Conab afirmou que “reduzir os preços internos dos grãos” seria uma opção.
“Por que não permitir ‘para dentro’ o fluxo do comércio internacional?”, teria dito Bastos à Reuters.
“A mesma lógica poderia ser aplicada ao milho”, teria afirmado, defendendo “fronteiras abertas”, comparando a possibilidade com o acordo do Mercosul.
Os impostos para importações vindas de fora do Mercosul (Paraguai, Uruguai ou Argentina) somam 8%.
As importações de arroz pelo Brasil de janeiro a agosto somaram 373,3 mil toneladas, uma queda de 26% em relação ao mesmo período em 2019.
Tereza Cristina atribuiu a alta do valor do arroz, entre outros motivos, ao auxílio emergencial.
Segundo ela, a medida “fez com que as pessoas comprassem mais arroz”.
Ela também atribuiu à alta nas exportações o aumento de valor do alimento.
É importante lembrar que, apesar dos novos planos para importar arroz, o Brasil quebrou recordes de exportação de arroz, mesmo neste ano de pandemia.
Batista
11/09/2020 - 12h13
“Livre pensar é só pensar”, porém mediocridade à moda não pensa.
O novo normal povo brasileiro, que conseguiu em dias transferir a medição com pistola da temperatura, da testa para o pulso, merece à replicação, a primorosa desculpa à moda ‘zap-zapeira’ da ministra, que o bicho-papão da crise do arroz é o ‘auxilio emergencial’ que levou o povo a comer mais arroz e a ‘jenial’ solução proposta pelo presidente da Conab de “reduzir os preços internos dos grãos”, ‘explicando-a’ com a pergunta: “Por que não permitir ‘para dentro’ o fluxo do comércio internacional?”
Ao velho anormal povo brasileiro, que não entende a mediocridade à moda, resta questionar os novos normais replicantes, quanto a crise do arroz, ‘por que o fluxo do comércio internacional do produto desviaria-se para o Brasil a preço menor, para mesmo tipo e qualidade do produto, se o fluxo do comércio nacional desviou-se ‘para fora’ a preço maior e onde foi parar o nosso providencial estoque regulador?
Afinal, quem sabe no tranco, uma hora tico e teco pegam no livre pensar, né?
Hilux12
11/09/2020 - 11h18
Os produtores de arroz vinham tendo pouco ou nada de ganho hà anos, aproveitaram da alta do dolar e fizeram pra là de bem a vender par o melhor preço.
Mesmo com a pandemia a inflaçào serà baixa esse ano.