Em clima de isolamento, o Partido dos Trabalhadores (PT) tenta emplacar a candidatura de Jilmar Tatto em São Paulo.
Além da desconfiança interna, o temor do pior desempenho desde 1985 e a perda de apoio de figuras historicamente ligadas ao partido como André Singer, Chico Buarque, Frei Betto, Leonardo Boff e Celso Amorim, que declararam publicamente apoio a Guilherme Boulos (PSOL), o núcleo petista vive um outro drama: encontrar um nome que esteja interessado para ocupar a vice na chapa de Tatto.
O partido chegou a dialogar com algumas figuras como Eduardo Suplicy e Ana Estela Haddad, ambos descartaram a empreitada.
Ao O Globo, o presidente da sigla em São Paulo, Laércio Ribeiro, reconheceu que o isolamento é o principal motivo das dificuldades que o partido enfrenta para encontrar um aliado.
“Sempre tivemos coligação e essa escolha coube ao aliado. Como não temos agora, é preciso buscar uma solução interna com a preocupação de não criar nenhum tipo de melindre”
Apesar das dificuldades, os petistas ainda correm contra o tempo para definir o vice antes da convenção deste sábado, 12.