Segundo informação apurada pelo Globo, onze servidores do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) investigados como supostos funcionários fantasmas receberam, desde 2001, R$ 7 milhões em salários.
O valor, que não foi corrigido pela inflação, aparece em documento da investigação que envolve Carlos, tocada pelo Ministério Público do Rio (MPF-RJ).
Carlos Bolsonaro é investigado por peculato nesse processo.
Um levantamento da revista Época de 2019 já denunciava assessores de 32 famílias, com graus de parentesco entre si, recebendo R$ 65 milhões em gabinetes da família Bolsonaro.
Pelo Twitter, o vereador do Rio de Janeiro afirmou que há “uma narrativa para induzir ao erro” ao se defender das denúncias.
“Como a Globo tem acesso a segredo de justiça?”, questionou Carlos em sua rede social.
“Esses blogueiros militantes estão precisando ‘aprender’ a fazer contas. A narrativa para induzir ao erro qualquer um conhece e seguem com tentativa diária de assassinato de reputação afim de atingir sempre o Presidente. É surreal!”, publicou, defendendo a possibilidade de 11 funcionários receberem R$ 7 milhões em 19 anos.