No debate “Brasil e o mundo pós-pandemia” promovido pelo Instituto Teotônio Vilela e pelo PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu a tese de que os tucanos precisam construir uma narrativa de oposição ao governo de Jair Bolsonaro.
“Temos que organizar o discurso. Ver como ser contra Bolsonaro. Isso depende de muito de quem vai falar em nosso nome, é fundamental. Quem vai falar e o que vai falar. Um problema é que parte do PSDB namora o Bolsonaro. Temos que falar em nome do interesse do Brasil contra o Bolsonaro. O enigma político é esse. Temos que unificar nossa linguagem nessa direção”
O ex-presidente também disse que o PSDB precisa se afastar da ideia de ser o partido da “classe dominante” para tentar combater a força política de Bolsonaro.
“Temos que unificar nosso discurso e ter consciência de que sozinhos não vamos chegar lá. Bolsonaro é forte.”
Já o senador Tasso Jereissati (Ceará) disse que o PSDB precisa de uma repaginada.
“Precisamos começar tudo de novo se é que queremos sobreviver. Começar a pensar muito rapidamente, sem nenhum tipo de melindre ou constrangimento, no momento de nos reinventarmos, termos alguém para simbolizar alguém que vai sair daí. Não podemos ter constrangimentos daquilo que pode ser nova cara”
Paulo
05/09/2020 - 13h08
O PSDB não tem carisma, nem candidatos carismáticos. Só sobrevive por força da inércia. Mas, em breve, nem isso…
carlos
05/09/2020 - 10h56
Quem quiser, construir a narrativa com PSDB, ela passa por alguns membros, do partido pelo menos os mais lúcidos, Tasso Jereissati, e João diria.
Edson
05/09/2020 - 08h14
O problema é como largar as tetas da “mãe-gentil”.