O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, romperam de vez.
Durante essa semana, Guedes proibiu sua equipe econômica de receber ou ter contato com Maia que vêm sendo um dos principais críticos da nova CPMF, proposta de Guedes.
“Ontem [quarta (2)], a gente tinha um almoço com o Esteves (Colnago, assessor especial da Economia) e com o secretário do Tesouro (Bruno Funchal) para tratar do Plano Mansueto, e os secretários foram proibidos de ir à reunião”
Com o rompimento, o parlamentar começou a articular as reformas com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Nesta quinta-feira, 03, Maia disse a Folha que o importante é “aprovar as matérias, não falar com Paulo Guedes”.
Segundo interlocutores, Maia têm visto Guedes como um egocêntrico, inflexível e com problemas para reconhecer os méritos de Maia pelas vitórias do governo em pautas consideradas importantes para o governo como a reforma da Previdência.
Paulo
04/09/2020 - 10h38
Aliás, essa fogueira de vaidade, entre Botafogo e Porco Guedes, só revela um pouco dos dois: ambos não têm folha corrida, não têm currículo acadêmico e ambos estão envolvidos com sinecuras junto à Administração Pública.
Paulo
04/09/2020 - 10h35
Seria de se indagar o porquê do frenesi pela Reforma Administrativa, vinda de um chefe do Legislativo. Sim, porque, em princípio, esse seria um projeto de Governo. Mas a sede do Botafogo tem a ver com mero oportunismo: quer guindar-se como reformista, agradando o “mercado” e a Rede Globo, de um lado; e, de outro, quer castigar esses odiosos servidores públicos, muitos dos quais ajudaram a levar à cadeia muitos de seus pares, e, inclusive (suprema afronta), seu sogro.