O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) enviou ao Congresso Nacional uma proposta de salário mínimo sem aumento real pelo segundo ano seguido.
A proposta prevê salário de R$ 1.067 para 2021, um aumento de R$ 22 em relação aos atuais R$ 1.045, valor que deve apenas repor a inflação projetada para 2020, de 2,09%.
A previsão do valor de salário mínimo para 2021 é de R$ 12 menor que a apresentada no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO).
Inicialmente, em 15 de abril, quando se enviou a proposta ao Congresso, o piso salarial em 2021 seria de R$ 1.079, devido à projeção de 3,29% de inflação na época.
A proposta também reduz a estimativa de crescimento econômico para 2021: de 3,3% para 3,2%.
A previsão de rombo nas contas públicas para o próximo ano subiu desde abril.
Antes, o rombo primário projetava-se em R$ 149,61 bilhões. Agora, passou para R$ 233,6 bilhões.
É o oitavo ano consecutivo de déficit primário para o país.
Contudo, a perspectiva é de uma receita líquida de R$ 1,283 trilhão em 2021, uma queda de R$ 97,3 bilhões frente ao que se calculava em abril.
O teto de gastos do governo em 2021 será de R$ 1,485 trilhão, baseado no teto de 2020, corrigido pela inflação nos 12 meses encerrados em junho de 2020.
Faltarão, segundo o projeto, R$ 453,715 bilhões para o pagamento de benefícios da Previdência, gastos com pessoal, complementação da União ao Fundeb, entre outros.
Liberação desse dinheiro depende de aprovação de crédito suplementar pelo Congresso.
Joaquim
04/09/2020 - 09h03
Como se aumentar salario na canetada fosse algo trivial, sem maiores consequências. Deveria é acabar com salario mínimo imposto por lei. Livre mercado, carajo!!