A quebra do sigilo bancário de Márcio Gerbatim, que foi assessor do vereador Carlos Bolsonaro na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, revelou que durante dois anos, o ex-assessor sacava o salário de forma integral após receber o vencimento.
Gerbatim também é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) por suposta participação no esquema de peculato na Alerj que popularmente ficou conhecido como “rachadinha”.
De acordo com informações do MP-RJ divulgadas em reportagem do O Globo, entre abril de 2008 e abril de 2010 foram sacados cerca de R$90.028,96 em salários pagos com dinheiro público.
Ao todo, Gerbatim movimentou R$93.422,91.
Ainda de acordo com o MP, na época, Gerbatim era cabeleireiro e companheiro de Márcia Aguiar.
Atualmente, Márcia é mulher do ex-assessor Fabrício Queiroz, também investigado pela prática da rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
No Twitter, Carlos Bolsonaro afirmou que o objetivo da reportagem do O Globo é de atingir a imagem de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro.