O governador da Bahia, Rui Costa (PT), em programa de entrevistas do historiador Marco Antonio Villa, respondeu sobre articulações envolvendo seu nome para as eleições de 2022.
Na conversa de pouco mais de meia hora, o governador se posicionou de maneira contrária à abertura de processo de impeachment de Jair Bolsonaro, falou sobre o enfrentamento à pandemia e fez referências à situação do campo progressista diante da conjuntura político-eleitoral.
Ele ressaltou a importância de se discutir programas antes de discutir nomes.
“Meu nome está à disposição no que puder ajudar, não farei guerra ou batalha porque não acredito nisso, mas serei ativo e estarei participando de todos os foros que for convidado para ajudar nesse processo [de construir um polo forte para as eleições de 2022]”, afirmou o governador.
Rui Costa criticou o que chamou de “vaidade” por parte de pessoas que coloquem a discussão sobre que nome deve liderar uma frente que aglutine partidos de centro e de esquerda à frente do programa.
Sobre o impeachment de Jair Bolsonaro, Costa afirmou “não ser a favor”, pelo menos “nesse momento”.
“Você não faz impeachment sem participação popular, e muito menos no meio de uma pandemia. A prioridade hoje é salvar vidas humanas”, afirmou, não deixando de alfinetar o presidente por quando Bolsonaro comparou a pandemia a uma “gripezinha” e fez passeios de jet-ski publicados nas redes sociais.