O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo criticou o pré-candidato do PSB, Márcio França, em entrevista ao UOL.
Silva lamentou a decisão do PDT de se aliar ao PSB nas eleições da capital paulista e afirmou ter mais afinidade com o partido do que o socialista.
“Só lamento porque o campo de esquerda perde de ter um candidato a prefeito que flerta com o que há de mais reacionário na política brasileira”, declarou.
“A base social do PDT é progressista, é de esquerda e tenho dialogado com essas pessoas… a decisão do PDT de manter ou não apoio a Márcio França é partidária”, explicou, afirmando representar melhor essa “base progressista”.
Ele lembrou que sua candidatura é “anti-Bolsonaro pelo risco que ele representa à democracia”. “Tenho minha linha, meu discurso e tenho mais identidade com a base do PDT do que dos eleitores do Bolsonaro”, concluiu.
A fala é uma crítica a Márcio França, que foi levado a editoriais do Globo falando do voto “BolsoFrança” ou “FrançaNaro”, em alusão aos eleitores da capital que deram maioria de votos a ele na eleição estadual e a Jair Bolsonaro na federal.
Orlando também defendeu a disputa da esquerda pela autoria do auxílio emergencial.
Ele defendeu o “Bolsa-Família” como uma “invenção de Lula” de que Bolsonaro gostaria de se apropriar a partir do “Renda Brasil”.
“O povo prefere Bolsonaro por não ver alternativa”, explicou sobre a popularidade do presidente.
Assista a entrevista abaixo.
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