O ex-senador e atual ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, foi alvo da 73º fase da Operação Lava-Jato no inicio da manhã desta terça-feira, 25.
Desta vez, os investigadores apuram a existência de intermediários no pagamento de propina por parte do cartel das empreiteiras no Petrolão ao então senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB).
Em 2014, Rêgo foi o presidente da CPMI sobre o escândalo de corrupção na Petrobras.
Na ação de hoje, a juíza Gabriela Hart ordenou o bloqueio de bens no valor de R$4 milhões, valor que Rêgo teria supostamente recebido do cartel.
Além do ministro, também foram expedidos mandados de busca e apreensão contra Alexandre Almeida, atual assessor de Rêgo no TCU e outros aliados.
Vital do Rêgo foi nomeado ministro do TCU em 22 de Dezembro de 2014 pela então presidente Dilma Rousseff (PT).
Batista
25/08/2020 - 20h30
REDAÇÃO E A DISPUTA PELA NARRATIVA DE 2022
“O jornalismo de hoje tem uma praga: títulos [, fotos] e manchetes que não correspondem ao conteúdo das matérias. Eis aqui [mais] um exemplo.”
“Vital do Rêgo foi nomeado ministro do TCU em 22 de Dezembro de 2014 pela então presidente Dilma Rousseff (PT).
‘Mas não’, pois Dilma, como presidente da república, embora devesse assinar todas as nomeações de ministros do TCU, tinha direito a indicar apenas um ministro do mesmo, no caso não Vital do Rêgo, indicado pelo Senado para preencher uma das seis vagas a que tem direito o Congresso Nacional, entre as nove vagas que compõe o colegiado do TCU (as duas restante são escolhas do presidente entre auditores e membros do Ministério Público junto ao TCU, alternadamente), conforme atesta a informação da ‘Agência Senado’, na ocasião:
“Foi publicada nesta sexta-feira (19/12/2014) a nomeação do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
O ato, publicado no Diário Oficial da União, é assinado pela presidente Dilma Rousseff.
A indicação de Vital, em vaga reservada ao Senado, foi aprovada no Plenário da Casa no dia 2 e confirmada pela Câmara no dia 9.”