O PDT e o PSOL decidiram romper com os grupos RenovaBR, Raps e Acredito após divergências programáticas em pautas como a reforma da Previdência.
No caso dos psolistas, a cúpula defende uma “inteira independência dos interesses privados”, evitando o conflito de interesses entre o PSOL e os movimentos.
A decisão foi baseada após o lançamento da candidatura de Thaís Ferreira a vereadora no Rio.
Atualmente, Thais é suplente na Alerj após conquistar mais de 24 mil votos para deputada estadual em 2018 e foi integrante do RenovaBR e da Raps.
Já no PDT, o voto favorável da deputada federal Tábata Amaral (SP) na reforma da Previdência foi o estopim do que o presidente Nacional da sigla, Carlos Lupi, chamou de “dupla militância”.
Lupi disso ao GLOBO que os integrantes desses grupos são “patrocinados, ganham bolsas” e que o partido vai vetar candidatos desses movimentos.
Após a votação da Reforma da Previdência, o vice-presidente do PDT, Ciro Gomes, classificou os grupos de “partidos clandestinos”.