Segundo relata a revista Crusoé, o presidente Jair Bolsonaro teria pedido diretamente ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que recebesse Frederick Wassef na sede da PGR no fim de 2019 para tratar do acordo de delação premiada da JBS.
Bolsonaro teria telefonado pessoalmente para Aras para organizar a reunião que tratou dos interesses da JBS.
Outra reportagem da Crusoé desta semana denuncia que Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, teria recebido R$ 9 milhões da JBS.
A visita de Wassef à PGR, ocorrida informalmente, teria sido intermediada pelo gabinete do próprio PGR, Augusto Aras, com quem Wassef teria se reunido anteriormente.
Na quinta-feira (20), Aras anunciou a abertura de uma investigação que apure os pagamentos da JBS ao advogado e a possibilidade de delatores terem omitido informações.
Juristas ouvidos pela Crusoé consideram a atuação de Bolsonaro e Aras em favor de Wassef “gravíssima” e definiram a atitude como “tráfico de influência”.