Joice Hasselman (PSL-SP), pré-candidata à prefeitura de São Paulo, afirmou à Rádio Bandeirantes que é a melhor opção para Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições municipais de São Paulo.
A deputada federal pode ser substituída pela deputada estadual Janaína Paschoal, ou, segundo conversas oriundas no Planalto, pelo deputado federal Luiz Phillippe de Orleans e Bragança, ambos do PSL.
Ela defende compor uma chapa com Marcos Cintra (PSL-SP), ex-secretário da Receita do presidente.
Joice reclamou de “deputados ligados a Jair Bolsonaro” que tentam desidratar sua candidatura.
Ela reclamou de supostas imposições relativas ao retorno do presidente ao PSL. Segundo Hasselman, interlocutores estariam condicionando a volta de Bolsonaro ao partido à “exposição em praça pública” de sua cabeça.
Joice já foi alvo do chamado “gabinete do ódio” e foi uma das mais atuantes parlamentares na CPI das Fake News, o que lhe colocou em situação de grande atrito com o presidente e seus aliados de primeira hora.
“Para Jair Bolsonaro, eu sou a melhor opção”, disse. “Eu não sou tucana, eu não sou petista, eu não sou de partido do centrão”, continuou.
“Eu sou a Joice da direita racional desde sempre. Então mesmo com as pendengas que tive com o presidente, se ele olhar o quadro inteiro, a melhor candidata para ele sou eu”, afirmou.
“Não sei se é tanto ele ou se são os filhos, mas têm que fazer um tratamento freudiano e me esquecer um pouco, me deixar trabalhar”, pediu a deputada.
Ela se referiu aos que deixaram o partido como “traidores” e afirmou que “se quisessem voltar” deveriam fazê-lo “de cabeça baixa”.
Hasselman também teria convidado o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro para construir o programa de segurança pública da candidata.
Uma ala do PSL sonha com filiar Moro ao partido mirando as eleições de 2022.
A entrevista completa na qual ela deu as declarações pode ser assistida abaixo.
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