Mesmo com a resistência do Congresso Nacional em relação a venda da Eletrobras, o presidente Jair Bolsonaro juntamente com o ministro da Economia, Paulo Guedes, reservaram R$4 bilhões do Orçamento de 2021 para criação de uma estatal que ficará responsável por alguns ativos da empresa após a desestatização.
Segundo técnicos, os ativos dessa estatal seriam para custear parte do investimento na construção de Angra 3.
As obras da empreitada estão paradas desde 2015.
Se a venda da Eletrobras ocorrer, a Eletronuclear, que é sócia da Itaipu Binacional e administra as usinas de Angra dos Reis (RJ) ficará responsável pela nova estatal.
A justificativa do governo em assumir esses ativos é que poderia ter dificuldades legais para repassar integralmente a iniciativa privada.