O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve melhoras em todos os índices que medem sua popularidade e desempenho, de acordo com pesquisa da XP/Ipespe.
Segundo a pesquisa, a avaliação do Governo oscilou de 30% de “ótimo e bom” em julho de 2020 para 37% em agosto de 2020. Já o número de pessoas que considera o Governo “ruim e péssimo” oscilou de 45% para 37%.
A expectativa para o restante do mandato de Jair Bolsonaro também oscilou de maneira otimista para o presidente.
33% tinham expectativas positivas para o resto do mandato em julho de 2020 passado, com o pior índice para expectativa otimista tendo sido a de 27% em maio de 2020; agora, em agosto, são 38%.
As expecativas pessimistas sobre o mandato oscilaram de 48% em maio para 46% e 43% em junho e julho, respectivamente, para estacionarem em 36% em agosto.
A aprovação dos governadores de estado seguiu caminho inverso ao do presidente Bolsonaro, refletindo a estratégia do Planalto de responsabilizar os governos estaduais pelos impactos econômicos durante a pandemia.
De uma média de 44% de aprovação a todos os governadores em abril, o número começou a cair em maio (42%), registrando três quedas seguidas e estacionando em 33% em agosto.
É importante notar, contudo, que essa média é afetada pela rejeição aos governadores das regiões sudeste e centro-oeste/norte.
A avaliação dos governadores do sudeste (43% dos entrevistados da amostra) é de “ruim e péssimo” para 34% e “ótimo e bom” para 23%; 40% dos sudestinos consideram seus governadores “regulares”.
Esses resultados expressam uma queda na aprovação dos governadores do sudeste.
Já no caso dos nordestinos (27% da amostra), após uma queda para 38% em julho de um índice que já registrou 51% de percepções positivas para os governadores da região em abril, o índice voltou a subir, para 42% em agosto.
18% consideram “ruim e péssimo” e 38% “regular”.
Para o sul (15% da amostra), a aprovação mais alta aos governadores da região ocorreu em abril, chegando a um pico de 51% de impressões positivas sobre os governadores sulistas, e se mantém alta, em 48% segundo dados de agosto, sem grandes oscilações negativas.
As impressões negativas destes estão estáveis em 16%. 33% dos sulistas consideram os desempenhos de seus governadores “regulares”.
Finalmente, no caso dos governadores do norte e do centro-oeste (15% da amostra), que em meados abril de 2020 tinham 59% de percepções positivas sobre seus governos, o número derreteu para 30% em agosto após três quedas seguidas.
Os índices que medem percepções negativas dos governadores desta região registraram um número que aumenta desde abril: de 15% na época para 27% agora, em agosto.
A pesquisa mediu também a percepção dos entrevistados sobre o Congresso Nacional.
A avaliação do Poder Legislativo mantém-se estável: de 40% em abril para 37% em agosto considerando o desempenho da instituição “ruim ou péssimo”.
As estimativas positivas (“ótimo e bom”) mantiveram-se estáveis também: de 13% em maio a 14% em agosto, com pequenas oscilações para cima ou para baixo entre os dois momentos.
Mais pessoas apostaram, porém, na melhoria do desempenho do Congresso.
Se, em julho, 24% acreditavam que esse desempenho melhoraria em relação ao momento de então, agora são 29%, contra 50% que imaginam que o desempenho seguirá igual e 13% que esperam uma piora.
Como de costume, essa pesquisa sondou o quanto as pessoas atribuem de responsabilidade a presidentes ou fatores externos pela crise econômica atual.
Nesse sentido, o governo de Lula segue sendo considerado o maior responsável pelos entrevistados dentre os presidentes, mas já tem um ponto percentual a menos que a responsabilidade atribuída a “fatores externos”.
Bolsonaro viu sua responsabilidade sobre a crise diminuir e se manter estável diante dos olhos dos entrevistados: de 24% que o consideravam responsável em junho para 19% em julho, com o número mantido em agosto.
Após sucessivas quedas no índice de pessoas que acreditavam que a economia brasileira estava no caminho errado, o número estacionou em 46% em agosto, tendo passado por um número de 57% em maio.
Os 27% que em maio acreditavam que a economia estava no caminho certo agora são 38%, após aumentos sucessivos no índice.
O otimismo das pessoas também aumentou com relação à manutenção de seus empregos.
52% já contam com chances “grandes” ou “muito grandes” de manterem seus empregos nos próximos seis meses.
Em seu pior momento, esse número foi de 39% em maio. Subiu para 44% em junho e 46% em julho.
Os 54% que em maio consideravam suas chances de manter seus empregos “pequenas” ou “muito pequenas” agora são 40% em agosto.
Esse otimismo com o futuro é detectado também quando sondadas as perspectivas em relação às dívidas dos entrevistados nos próximos seis meses.
Em abril, no pior momento desse índice, 45% das pessoas entrevistadas acreditavam que suas dívidas aumentariam ou aumentariam muito; agora, em agosto, são 24%.
Os 14% de otimistas que esperavam ver suas dívidas diminuírem em abril são agora 27%, em agosto, após sucessivos aumentos mensais no índice.
37% acreditam que suas dívidas ficarão como estão, um indicador que se mantém relativamente estável desde que se começou a medir esse dado.
A pesquisa detectou que a resposta de Jair Bolsonaro à pandemia segue tendo mais impressões negativas do que positivas, ainda que em queda.
50% consideraram a atuação do presidente “ruim e péssima” em agosto, contra 22% que consideraram “regular” e 24% que consideraram “ótima” ou “boa”.
Em abril, 58% consideravam “ruim ou péssima” a atuação de Bolsonaro; em julho, já eram apenas 52%.
Já a resposta dos governadores ainda tem mais percepções positivas do que negativas, mas esse valor vem diminuindo.
Em abril, 59% consideravam a atuação dos governadores sobre a pandemia “ótima ou boa”; em agosto, apenas 38%.
Os 14% que em abril consideravam “ruim ou péssima” a atuação dos governadores agora são 26%, enquanto 33% consideram-na regular.
Ainda sobre o Coronavírus, a maioria está com algum medo do vírus. 28% afirmam “não estar com medo do coronavírus”.
Esse número de pessoas sem medo do coronavírus já foi de 49% em fevereiro; foi para 28% em março e, após sucessivas quedas, voltou a subir e parar em 28%.
O total de pessoas com algum tipo de medo do vírus soma 71%. 33% têm “muito medo”, enquanto 38% têm “um pouco de medo”.
O número de pessoas com “muito medo” diminuiu, mas o número de pessoas com “um pouco de medo” manteve-se estável.
Sobre a pandemia, a maioria acredita que “o pior já passou”. 39% apostavam que o pior já tinha passado em julho. Em agosto, são 52%.
Contudo, 41% pensam que o pior ainda está por vir: eram 53% em julho.
8% não sabe ou não responderam.
Confira abaixo o perfil da amostra entrevistada pela XP.
dcruz
18/08/2020 - 12h15
Voltou tudo como era antes no tal castelo da frase. Por isso que o bozo vai se reeleger e, olha aí gente, com extrema facilidade. Vocês acreditaram mesmo que aquela queda na popularidade era à vera? Muita ingenuidade. O fenômeno não passava de um carão de velhotes arrogantes para seu guri preferido que estava se excedendo nas estrepolias. Garoto danado esse, mas tem que que se comportar senão a gente coloca ele no quarto escuro ajoelhado no milho, diziam os militares com um sorriso complacente nos lábios. Pois é, alguém buzinou no ouvido do bozo, manera, cara, não vai atrás de tudo que o Olavão diz senão a vaca vai pro brejo. O bozo ou por cansaço ou por medo (afinal de contas o Queiroz ainda é uma ameaça) resolveu mudar e está se comportando direitinho como um menino bem mandado. E tudo mudou. Só os pascácios acreditavam mesmo que a queda de popularidade seria real e permanente. Como se os que os elegeram continuam os mesmos?Estavam criticando seu comportamento passageiro e não suas ideias, que são as mesmas deles, inclusive desse STF que ele vivia brigando. Agora está tudo bem, ele mudou de comportamento. O bozo embalou, vai lá no nordeste e toca a distribuir caraminguás e toca a terminar obras do Lula, enquanto o Lula continua com seus discursos…para petistas e aqueles de esquerda que ainda o toleram. Só falta a Globo fazer as pazes. Agora vem cá, alguém aí com um mínimo de bom senso acredita mesmo que a Globo com seus trêfegos três patetas pode ser contra o bozo? É a Ideologia, idiota, ideologia.
Paulo
17/08/2020 - 19h48
Na expectativa para os próximos 2 anos e meio ruim e péssimo obtiveram 17 pontos acima de janeiro de 2019…