Cerca de 3 milhões de pessoas ficaram sem trabalho nos últimos quatro meses de pandemia de Covid-19. Na quarta semana de julho, a taxa de desocupação atingiu 13,7%, o que equivale a algo em torno de 12,9 milhões de pessoas.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Covid-19 e foram divulgados na sexta-feira (14) pelo IBGE.
Na primeira semana de maio, eram 9,8 milhões de pessoas desocupadas. Na comparação com a terceira semana de julho, um aumento de 550 mil pessoas somou o número de desocupados.
Comparado com o início da pesquisa, o saldo da investigação conclui que a população ocupada diminuiu em 2,9 milhões de pessoas, enquanto o da população desocupada aumentou em pouco mais de 3 milhões.
O número de pessoas temporariamente afastadas do trabalho pelo distanciamento social cresceu, somando 5,8 milhões, o que representa 7,1% da população ocupada.
No início de maio, eram 16,6 milhões afastados do trabalho, o que representava 19,8%.
O trabalho remoto está sendo exercido por 8,3 milhões de profissionais (11,5%), apenas 300 mil a menos do que no início da pesquisa.
O grupo de pessoas que gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego por causa da pandemia ou por falta de trabalho perto de casa, somou 18,5 milhões.
A informalidade atinge 27,2 milhões e pessoas, um número menor em 2,7 milhões quando comparado ao do início de maio.
A taxa está em 33,5%, 1 ponto percentual acima do registrado na terceira semana de julho.
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