Em delação premiada, o doleiro Dário Messer, investigado na Lava Jato, disse que fazia pagamentos em dinheiro vivo para membros da família Marinho, proprietários do Grupo Globo.
De acordo com o doleiro, os pacotes de dinheiro eram entregues de duas a três vezes mensais entre 50 mil e 300 mil dólares.
Em nota, Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho afirmaram que jamais fizeram operações de câmbio não declaradas às autoridades nacionais.
Alexandre Neres
16/08/2020 - 20h35
Nesse caso, curiosamente a Globo trata do assunto simplesmente como se não houvesse provas.
Porém, em 01/10/2018, seis dias antes das eleições, em parceria com o juiz ladrão e a LJ, a delação de Palocci desprovida de prova e tirada de jornais, inclusive o meliante forjou documentos, ganhou 8’41” em pleno JN. É a repetição do caso da edição do debate de 1989 entre Collor e Lula.
Apesar de não haver prova, o contubérnio força-tarefa-imprensa-amiga caprichou na edição do JN, considerando que a PF agora afirmou categoricamente que a delação do italiano foi sem prova. Por que no caso em que está sendo acusada a própria emissora diz não haver prova? Tal procedimento é ético?