A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o inquérito que investigava o assassinato de Renato Freixo, irmão do professor e deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), em junho de 2006.
Segundo a PC fluminense, dois policiais da ativa e um ex-PM foram indiciados por participação no crime.
Os acusados também tentaram assassinar a esposa de Renato. A Polícia decidiu por não divulgar a identificação dos criminosos.
Renato teria sido assassinado após ter demitido os dois PM´s que atuavam como seguranças do prédio onde era síndico, ambos não tinham licença para trabalhar nessa função.
Após a conclusão, a Polícia Civil enviou o inquérito para o Ministério Público do Rio.
Freixo desabafou sobre a demora por parte do órgão.
“Meu irmão foi uma pessoa brutalmente assassinada com 34 anos. Deixou duas filhas pequenas e uma família completamente dilacerada. Foi uma pessoa que só fez o bem no tempo em que esteve vivo e, 14 anos depois, a gente recebe a informação de que o inquérito foi concluído. É muito tarde, viu? (…) A gente aguarda Justiça e não vingança, que é isso que nos diferencia desta brutalidade toda que tomou conta do Rio de Janeiro”.
Paulo
14/08/2020 - 22h27
Triste! Li que a família instruiu Freixo a não comentar o crime, ao longo desses anos. Agiu bem, evitando um tratamento diferenciado para esse caso, por se tratar de irmão de político. Ao mesmo tempo, não há como não se compadecer de tamanha brutalidade…À família, minhas condolências sinceras!
Renato
14/08/2020 - 13h08
“É muito tarde, viu? “……….Que os assassinos do irmão de Marcelo Freixo tenham direito ao mais amplo direito de defesa; ao juiz de garantias , às quatro instâncias de julgamento, aos inúmeros recursos e chicanas imagináveis , que só sejam considerados culpado somente após o trânsito em julgado…daqui a uns 30 anos…………….exatamente como Marcelo Freixo deseja que seus amigos corruptos sejam julgados !
Hilux12
14/08/2020 - 11h28
Ele vinha dizendo que foram as milicias do Rio…nada a ver.
Aurélio
27/08/2020 - 12h09
Realmente nenhuma relação … PMs sem licença para atuar como segurança privada assassinando os seus “segurados” por dispensa dos seus “serviços”, aterrorizando assim o resto da vizinhança coagindo-os da necessidade de protegê-los do próprio “segurador”, usurpando-os … nunca foi coisa de milícia … RJ está tão doente, a milícia e o tráfico tão entranhados, que os indivíduos nem diferem as ações destes das atividades dos comerciantes batalhadores e honestos que labutam dia a dia atrás do mínimo de dignidade … e certamente contam-se inúmeros policiais honestos e cientes de sua função que também morrem, ou sofrem psicologicamente devido às mordaças, acometidos desta doença pública.