No dia 6 de agosto de 2020, a embaixada dos Estados Unidos em Brasília reproduziu orientação do Departamento de Estado dos EUA.
“Não viaje ao Brasil devido à COVID-19”, diz a nota. “Mantenha cuidados redobrados no Brasil devido ao crime, algumas áreas têm riscos maiores”, alerta.
O Centro de Prevenção à Doença (CDC) dos EUA trata o Brasil como um destino de risco alto, colocando o país no nível 3.
Sobre riscos como destino de viagem, o país está no nível 4, o mais alto risco possível para um destino, segundo a métrica da embaixada.
“Não viaje para regiões a 150km das fronteiras brasileiras com a Venezuela, a Colômbia, o Peru, a Bolívia, as Guianas, o Suriname e o Paraguai devido ao crime (Nota: não se aplica ao parque nacional de Foz do Iguaçu ou ao Parque Nacional do Pantanal Matogrossesnse)”, afirma outro trecho.
O comunicado também adverte para o risco de “crimes” em “habitações informais” como “favelas, vilas, comunidades e conglomerados” e orienta especificamente a não visitar “regiões administrativas” de Brasília como “Ceilandia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoa em horários noturnos devido ao crime”.
O resumo do país no relatório diz:
“Crimes violentos, como assassinato, latrocínio e roubo de carros, são comuns em áreas urbanas, noite e dia. Atividades de gangues e do crime organizado são generalizadas. Assaltos são comuns. O Governo dos Estados Unidos é orientado a não usar ônibus municipais e públicos em todas as partes do Brasil devido a elevado risco de roubos e assaltos em qualquer hora do dia, especialmente à noite”.