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“Economia verde” poderia gerar R$ 2,8 trilhões ao Brasil até 2030, segundo estudo

Um estudo chamado Uma Nova Economia para uma Nova Era, desenvolvido pela WRI Brasil com a Coppe/UFRJ, Febraban, Ipea, PUC-Rio Climate Policy Initiative e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) indica que o Brasil poderia gerar R$ 2,8 trilhões se adotasse uma economia verde após a pandemia. O trabalho faz parte da […]

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Foto: Getty Images.

Um estudo chamado Uma Nova Economia para uma Nova Era, desenvolvido pela WRI Brasil com a Coppe/UFRJ, Febraban, Ipea, PUC-Rio Climate Policy Initiative e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) indica que o Brasil poderia gerar R$ 2,8 trilhões se adotasse uma economia verde após a pandemia.

O trabalho faz parte da iniciativa global New Climate Technology, que busca caminhos para aliar desenvolvimento econômico ao combate ao aquecimento global.

Espera-se que as mudanças climáticas causem impactos ainda mais severos que o do coronavírus. Por isso, países estudam medidas alternativas que satisfaçam necessidades climáticas e econômicas.

O estudo estima que, com a modelagem econômica nele apresentada, até 2030, seriam gerados mais de 2 milhões de empregos, além da restauração de 12 milhões de hectares.

O estudo se desenvolve utilizando extensa revisão bibliográfica e analisando benefícios e oportunidades de políticas em três setores principais: infraestrutura, indústria e agricultura.

Além disso, apresenta uma modelagem econômica com estimativas a serem atingidas no longo prazo.

O trabalho em questão afirma ainda que o Brasil pode se beneficiar das tendências do mercado financeiro e ampliar o acesso ao financiamento privado.

Nele, leva-se em conta que já há no Brasil uma série de políticas que, se implementadas, podem abrir o caminho para uma economia verde.

O relatório analisa três cenários: um de recuperação econômica em modelos tradicionais do século passado; um que envolve uma série de medidas com baixas emissões de carbono, como investimento em veículos híbridos e elétricos, maior uso de carvão vegetal no segmento de ferro, redução da perda e desperdício de alimentos, manutenção da produtividade agrícola e redução do ritmo de desmatamento; e um terceiro que traz um cenário semelhante ao anterior, mas com aumento na produção agrícola e menor pressão por desmatamento.

Pelo terceiro cenário, aposta-se que recuperar 12 milhões de hectares poderia gerar ao setor de agricultura R$ 19 bilhões em produtividade agrícola até 2030 e arrecadar R$ 742 milhões em impostos.

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Comentários

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Paulo

14/08/2020 - 18h00

Eu acho R$ 2,8 trilhões de ganho pouco perto das perdas que ocorrerão se esse ritmo de desmatamento persistir. A questão é de sobrevivência nacional. Mas alguns não veem…


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