Depois de dois mandatos a frente da capital cearense e com aprovação de 74%, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), vai encerrando seu ciclo no Paço Municipal ainda com enormes desafios para a cidade.
Devido a pandemia, muitas demandas como obras foram suspensas e após 4 meses, puderam ser retomadas.
Além dos desafios da gestão, o pedetista também precisa definir um dilema político dentro do próprio partido, a escolha do sucessor para disputar com a oposição ligada ao bolsonarismo.
Na entrevista concedida ao Diário do Nordeste, o prefeito da quinta capital do país falou sobre as ações realizadas durante a pandemia, a importância da continuidade com as políticas públicas iniciadas no município e a sua posição sobre a candidatura de Capitão Wagner (PROS), aliado do presidente Jair Bolsonaro.
“Essa mistura (despreparo e radicalismo) tem causado para o Brasil muita tensão, instabilidade, receio, e é esse tipo de sentimento que o deputado Capitão Wagner e sua turma apresentam como risco para Fortaleza. Um exemplo prático e fácil: esse pessoal todo surgiu de um motim da Polícia Militar numa época eleitoral. Agora, pensaram e fizeram o segundo motim. Quem está pagando o preço é a sociedade cearense. É a intranquilidade, o medo, as vidas perdidas. É o resultado desse tipo de arma política que é utilizada. Fico imaginando se, em algum momento, esse grupo na Prefeitura criar um outro motim da Polícia Militar. A população será refém da chantagem do grupo usando a Prefeitura contra o Governo do Estado?”
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