Depois de acumular baixas como a de Salim Mattar (Desestatização), Paulo Uebel (Desburocratização), Rubem Novaes (Banco do Brasil) e Mansueto Almeida (Secretaria do Tesouro Nacional), o ministro da Economia Paulo Guedes disse a interlocutores que o presidente Jair Bolsonaro precisa ter maior compromisso com a agenda liberal.
Guedes não cogita deixar o cargo, mas também não deixará de comunicar sua insatisfação e irritação com o Planalto que têm procurado brechas para fugir do teto de gastos, medida considerada intocável pela equipe econômica.
Apesar de Bolsonaro ter dito nas redes sociais que não abandonou as privatizações e o “estado mínimo”, alguns técnicos da equipe de Guedes temem que o presidente deixe de lado o ajuste fiscal e o mantra liberal da campanha para aumentar os gastos da União em prol da reeleição.