Caiu na mesa do decano Celso de Mello a responsabilidade de bater o martelo sobre a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Não é de hoje que Celso de Mello se mostra contrário as ações cometidas na República de Curitiba.
Em 2013, o decano decidiu pela defesa de um doleiro envolvido no escândalo do Banestado que alegava parcialidade de Sérgio Moro no processo.
Na época, Celso de Mello aceitou o pedido da defesa do acusado e votou pela suspeição entendendo que Moro havia cometido um erro grave ao quebrar o sigilo dos advogados. Contudo, o seu voto foi vencido.
No STF, os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski se opuseram as ações da Lava-Jato e já deixaram claro que vão votar pela suspeição de Sérgio Moro, atendendo ao pedido da defesa do ex-presidente Lula no caso do tríplex de Guarujá (SP) onde o petista é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Já Carmen Lúcia e Edson Fachin são contra o pedido de suspeição do ex-juiz Sérgio Moro no caso do Triplex, transferindo para o decano a responsabilidade do voto de minerva que decidirá o futuro de Moro e Lula.
O fim dessa novela poderá ter um desfecho até o fim de Outubro.
Iolanda p. ewerton
09/08/2020 - 01h22
Somente este rapaz, movido por paixão pelo antidemocrata ciro, não reconhece a inocência do Lula. Vai acabar no colo do Bozo.
Borges
09/08/2020 - 08h23
Concordo plenamente com análise, o Bozo é muito perigoso, a Globo reconheceu o erro , Lula estará livre para disputa
Alexandre Neres
07/08/2020 - 12h36
Tem gente que num entende bulhufas de política. Analisa fatos como torcedor de futebol. Daqueles que nem gosta de futebol, só do próprio time. Como o objeto da paixão jamais chega a lugar algum, pois não ganha nada de relevante, ficam com um purismo, um moralismo cacete do qual até o Bolsonaro conseguiu passar dessa fase.
Quando veio a coluna do Ascânio Seleme, não captaram nada, haja vista que são incapazes de ler nas entrelinhas. Só um imbecil não consegue ver que para o ex-dirigente redigir um artigo daquele daquele teor teria que ser algo muito bem calculado, palavras medidas, Marinhos consultados. Sinais foram emitidos, o gelo foi quebrado e papalvos nada viram.
Pois bem, ontem falou sobre o assunto o principal porta-voz das Organizações Globo, o indefectível Merval Pereira. Por óbvio, o Cafezinho não abordou o assunto. Merval disse que provavelmente Moro será julgado como parcial, admitindo que cometeu barbaridades. Disse mais. Reconheceu que poderemos ter Lula participando das eleições em 2022, consectário natural da decisão a ser tomada pela Segunda Turma do STF. Inclusive, mencionou que quem talvez não possa participar do pleito é o marreco.
Editorial da Folha hoje vai no mesmo sentido: “Ainda que não faça sentido atribuir o desenlace da eleição à iniciativa de Moro, acumulam-se evidências de erros de procedimento cometidos pelo ex-juiz. Como já se disse nesse espaço, a sofreguidão com que Moro se prontificou a participar do governo Bolsonaro abalou sua credibilidade —e, por extensão, a da Lava Jato. Indicou-se que ambições políticas se misturavam ao ímpeto, não raro messiânico, da força-tarefa de combate à corrupção.
Se é fato que a Lava Jato prestou serviços inestimáveis ao país, é forçoso reconhecer que cometeu excessos, impropriedades e desvios que cobram seu preço e não podem ser ignorados sob pena de estimular uma índole justiceira que ofende os princípios basilares da Justiça num Estado de Direito.”
É triste ver que até a grande mídia está reconhecendo os excessos e absurdos que foram praticados, enquanto pessoas ao menos em tese sedizentes do campo progressista continuam atacando ininterruptamente o maior líder popular brasileiro de todos os tempos. A linha evolutiva do campo progressista brasileiro perpassa inexoravelmente por Vargas, JK, Jango, Lula e Dilma, cada um com seus defeitos. Quem quiser construir os próximos passos, não pode desconhecer e renegar os que vieram antes e abriram o caminho, sob pena de se condenar ao ostracismo.
Jerson7
07/08/2020 - 12h23
Acho que esse sujeito sai do STF antes do caso ser julgado e entra Jorginho Oliveira no lugar dele.