Seguindo uma tendência mundial de aumento de dinheiro em circulação na economia após a pandemia de Covid-19, o Brasil teve uma alta de 35% do volume de papel-moeda em poder do público no período de 12 meses até junho.
Apesar de ser uma tendência, os números de outros países comparados não são tão altos quanto os do Brasil.
Segundo uma comparação feita pelo Valor Econômico, nos Estados Unidos, o crescimento passou de 4,5% para 11,3% antes e depois da pandemia; no Japão, de 2,5% para 3,9%; no Canadá, de 3,5% para 7,8%; e, no México, de 5% para 16,4%.
No Brasil, passou de 6,6% em fevereiro para 27,3% em maio, mas dados de junho apontam velocidade de 35%.
Esse volume de papel-moeda aumentou de R$ 215,559 bilhões no fim de fevereiro para R$ 270,257 bilhões no fim de junho.
Uma alta de R$ 54,698 bilhões.
O Banco Central anunciou na semana passada que vai imprimir 450 mil das novas cédulas de R$ 200.
O dinheiro não deve entrar em circulação de uma vez, mas apenas de acordo com o aumento da demanda.
Laureto
05/08/2020 - 23h10
Mas segundo a Teoria Monetária Moderna isso não é nenhum problema………………..