Em acordo com PGR, Onyx admite caixa 2 e paga R$ 189 mil para encerrar processo

Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Jair Bolsonaro (Sem partido). Foto: Planalto.

O ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni (DEM-RS) fechou um acordo de não-persecução penal com a Procuradoria-Geral da República no qual admitiu o recebimento de caixa dois da JBS em campanhas eleitorais de 2012 e 2014.

Além disso, o ministro aceitou pagar R$ 189 mil como prestação pecuniária em troca do encerramento de uma investigação a respeito do assunto.

Assinado por Augusto Aras, o acerto é o primeiro acordo desse tipo fechado perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

A pena do crime de caixa dois é relativamente baixa (reclusão de até cinco anos se o documento for público e reclusão de até três anos se o documento for particular), por isso o acordo era cabível neste caso.

O caixa dois pago ao ministro foi relevado na delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, da J&F, e se tornou objeto de uma investigação preliminar no STF.

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