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Após exigir cabeça ou vice, PT rompe com acordo de unidade em Florianópolis

O PSB, o PCdoB, o PSOL, o PDT e o Rede de Florianópolis soltaram nota conjunta em defesa da unidade na capital catarinense. A nota contesta a posição pública do PT de que o partido deve estar presente na chapa ou na vice da chapa. Os partidos da frente, que conta também com o UP […]

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Em junho, lideranças da frente de esquerda fizeram ato em frente à prefeitura de Florianópolis (Foto: Sérgio Vignes, Divulgação)

O PSB, o PCdoB, o PSOL, o PDT e o Rede de Florianópolis soltaram nota conjunta em defesa da unidade na capital catarinense.

A nota contesta a posição pública do PT de que o partido deve estar presente na chapa ou na vice da chapa.

Os partidos da frente, que conta também com o UP e o PCB, disputavam para decidir quem indicaria o vice na chapa de Elson Pereira, do PSOL.

O PT tentava emplacar o vereador Lino Peres como vice.

Após PDT e PSB fecharem apoio ao PCdoB, que indicou Janaína Deitos para a vaga de vice, o PT da Florianópolis soltou nota pública ameaçando deixar a frente.

Em resposta, veio a nota conjunta de PSB, PCdoB, PSOL, PDT e Rede.

Leia a íntegra:

“O PSOL, PCdoB, REDE, PSB e PDT vem manifestar-se sobre as engociações ocorridas no campo popular democrático em torno de uma chapa unificada para as eleições de 2020.
Estamos empreendendo esforços há mais de 20 meses pela unidade do campo popular democrático em Florianópolis.
A posição pública do PT, da qual divergimos, é de que a presença do PT na cabeça de chapa ou na vice, de maneira obrigatória, faz da unidade um valor secundário e desconsidera os diálogos realizados até o momento e as posições tomadas coletivamente. A posição da nota é ou o PT está na majoritária, ou irá abandonar a Frente, que reúne PSOL, PDT, PCdoB, PSB, Rede, UP e PCB.
Entendemos que, acima dos interesses particulares de cada organização, a unidade do campo popular democrático é necessária e fundamental para derrotar o bolsonarismo e seus aliados.
Para nós, o que está em jogo é muito mais do que uma eleição. É a possibilidade real do campo popular democrático voltar a governar para e com o nosso povo depois de 24 anos, a capital do Estado que mais votou em Bolsonaro. O que está em jogo é o futuro de nossa cidade. É esse futuro que não pode ser subordinado ou comprometido por interesses menores.
Em nenhum momento houve veto a nenhuma pré-candidatura apresentada até agora, inclusive a do PT.
Pelo contrário, foram estabelecidos por unanimidade um conjunto de critérios para seleção dos melhores quadros de cada partido, e dada a possibilidade inclusive de rediscutir os nomes até então apresentados.
Por fim, afirmamos que a definição da chapa ainda está em curso e entendemos que a indispensável unidade do campo popular democrático deve nos guiar rumo à vitória. Fica PT!”

REDE, PCdoB, PSOL, PDT, PSB

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Comentários

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Rosângela de Souza

05/08/2020 - 20h05

PELA UNIDADE DAS FORÇAS DE ESQUERDA NAS ELEIÇÕES EM FLORIANÓPOLIS

As pessoas e entidades aqui subscritas defendem a unidade na diversidade e a formação da frente democrática e popular nas eleições municipais de Florianópolis em 2020. Reconhecemos todas as forças políticas que estão participando deste importante processo e apoiamos a formação de uma chapa majoritária encabeçada pelos partidos com maior força junto aos movimentos sociais, com experiência parlamentar, de gestão pública e potencial eleitoral: o PSOL e o PT. Destacamos como não menos importante a participação do PCdoB, PDT, PSB, PCLCP, UCB, Rede, PCB e UP para formação da Frente, que deverão ter participação direta nos processos decisórios durante a campanha, bem como lugar no futuro governo.

Também reconhecemos que as disputas e as discordâncias fazem parte dos processos democráticos e, principalmente, dentro da construção desta nova Frente política na cidade. Para fortalecer essa unidade é fundamental valorizar os critérios acordados durante a formação da Frente em Florianópolis, os quais devem orientar a solução dos impasses na indicação de nomes para a composição da chapa majoritária e outros que venham a surgir.

Nesse sentido, solicitamos que a participação democrática e popular seja incentivada no próximo período, com a promoção de debates e a explicitação e a publicização dos critérios adotados e também das decisões que venham a ser tomadas pela coordenação da pré-campanha unificada.

1) Pela unidade das forças que compõem a Frente em Florianópólis;
2) Pela vitória em Florianópolis!
3) Pelo combate ao fascismo e às forças conservadoras;
4) Pelo reconhecimento e valorização dos acordos locais/regionais;
5) Pelo fortalecimento da Frente com a participação democrática e popular;
6) Por um debate democrático, construtivo, público e contínuo.

Carta aberta para novas adesões:

Arthur Scavone. Jornalista.
Carolina Medeiros Bahia Professora universitária.
Carlos Alberto Marques, professor universitário
Cristina Silva, psicóloga
Claudia Maria Dutra Neves. Pedagoga – aposentada.
Cleusa Meurer . Professora aposentada.
Cristina Maria Sanches de Andrades. Ex servidora municipal (médica do SUS).
Daniel Castelan. Professor universitário.
Emiliano de Brito Rossi. Doutor em Língua e Literatura Alemã (USP) e Tradutor.
Eriberto Meurer . Professor de Ciência política da UFSC.
Fabio Maia . Advogado.
Guga Andrade . Professor Dep Arquitetura – UFSC.
Guto Lima. Produtor cultural.
Henrique Finco, professor universitário
Israel F. de Aquino. Engenheiro.
Jurandi Teodoro Gugel, Eng. Agrônomo, Filiado ao PT e Ex Delegado Federal do Desenvolvimento Agrário em SC.
Karin Gabriele Bender. Enfermeira.
Luis Felipe Bueno. Servidor público.
Marlova Aseff. Tradutora.
Marcos Ferreira, membro da então coordenação da Frente Popular de 1992 em Florianópolis.
NEILA MARIA VIÇOSA MACHADO, nutricionista e professora universitária
Nelson Brum Motta . Ativista e produtor cultural.
Paulo Pinheiro Machado. Prof. do Departamento de História, UFSC.
Pedro de Souza. Professor Universitário.
Priscila Aranha Bergonsi. Estudante de relações internacionais.
Raul Fitipaldi . Jornalista da Desacato.
Ricardo Almeida. Gestor em Comunicação e ativista cultural.
Ricardo Baratieri . Médico.
Roberto Wöhlke . Advogado e Professor Universitário.
Samuel Martins. Advogado e Professor Universitário.
Sonia W Maluf . Professora.
Suzana Lucrécia Gava. Psicóloga.
Tânia Grigolo, psicóloga
Thaís Lippel . Médica. Servidora publica federal.
Thiago Skárnio. Comunicador e ativista da Cultura Digital.
Tiago Castilho. Professor / servidor público.
Vanessa Lehmkuhl Pedro. Jornalista e professora.
Ana Maria Pereira Lopes, psicóloga e professora universitária
Vera Bazzo, pedagoga e hprofessora universitária, membro fundador do FEPE SC ( Fórum Estadual Popular de Educação de Santa Catarina).
Yara Horn, psicóloga.
Fátima Menoncin (professora municipal aposentada)

Leo N.

05/08/2020 - 13h07

Inacreditável como essa nota da frente dissimula o que de fato está acontecendo em Florianópolis. Ao que tudo indica, estão mesmo comprometidos com o palanque para Ciro em 2022. Do contrário, veriam como o PT tem importância de lutas na cidade e jamais ficariam reféns de uma vice que até ontem fazia parte da direita e não tem trajetória alguma na esquerda. Mil vezes Lino, negro, socialista e crítico aos erros da direção do PT desde sempre. O resto é conversa pra boi dormir, especialmente essa ladainha de que o partido quer “hegemonia” (aceitando a vice, mesmo sendo maior sozinho do que toda a frente junta).

Thais

05/08/2020 - 12h44

Esta matéria não condiz com fatos recentes ocorridos nas reuniões de construção da frente de esquerda em Florianópolis. Quem impôs o nome do pre candidato a prefeito foi o PSOL e quem impôs o nome da pre candidata a vice prefeita foi o PCdoB. A redação dada esta tendenciosa e muito provavelmente foi feita por jornalista filiado ao PSOL. Para garantir a imparcialidade e seu compromisso com a verdade, blog O Cafezinho deve publicar matéria ouvindo o pre candidato Lino Peres do PT que continua envidando todos os esforços para a construção da frente popular e de esquerda.

André Garcia

04/08/2020 - 20h39

O PT não está em condição de exigir protagonismo no momento…justamente pela rejeição ao partido…cabe nesse momento humildemente apenas apoiar…isso mostraria sua verdadeira grandeza em torno da unidade da frente ampla.

Luis

04/08/2020 - 19h00

A única coisa que o poder fazer hoje em dia é atrapalhar a esquerda. Sabotadores, venenosos estão aí pra cumprir a missão do Gen. Golbery.

GEASE

04/08/2020 - 18h58

PT sendo PT , nada de novo, vamos discutir o pais sem a hegemonia de ninguem.

José Tadeu V Bento

03/08/2020 - 18h36

O PT que rescucitar na marra.Sejam lógicos petisitas

Edmá Jucá

03/08/2020 - 09h44

Camaradas, sigam em frente unidos e não esperem mais nada do PT além de decepção!

    Lelê

    05/08/2020 - 20h04

    Que decepção Edma!

Amilcar

03/08/2020 - 08h40

A frente de esquerda tem que ter todos os partidos da… esquerda. Para compor essa frente, as lideranças – todas, não só as do PT – têm que deixar as brigas idiotas de fora, engolir os sapos de eleições passadas e não engolir o discurso da direita de que o PT, um dos maiores partidos de trabalhadores do mundo, simplesmente morreu. Isso é abraçar o antipetismo como se ele fosse uma realidade imutável. Ou o anticomunismo que vitima PC do B, PSOL, PCB, etc., não foi – e é – sempre um problema? Que o PT fez algumas m…, ninguém deve desconhecer, que tem limites, idem, mas a direita fascista é o principal inimigo na atualidade. Quando é que vão entender isso de uma vez por todas? Bota o PSOL na cabeça e o PT na vice e vamos pros bairros e vilas conversar com o povo, que é o principal prejudicado nessa história.

    GEASE

    04/08/2020 - 18h55

    uma frente, quer dizer que os partidos vão sentar e ver qual a viabilidade, deixar o PT ( um partido na dita unidade) ditar o que quiser, é hegemonia e não é democratico.

Marco Vitis

02/08/2020 - 22h09

É inacreditável a decadência do PT, consequência direta de sua arrogância anacrônica.
Em 2010 o PT detinha uma hegemonia incontestável. Mas é um fardo político em 2020.
O PT parece aquela cantora que fez enorme sucesso no passado e com o tempo perdeu a voz. Mas acredita que o público vai vibrar com seu mísero desempenho, como se fosse o que já não é.

Alan C

02/08/2020 - 19h27

Sem mais perguntas meritíssimo…..

Santos

02/08/2020 - 19h06

Quem o PT pensa q é pra querer exigir alguma coisa????

    Sebastião

    02/08/2020 - 23h37

    Gostem ou não é o maior partido do Brasil. Governou o país quatro vezes, tem tempo de TV, fundo eleitoral e ainda está presente em todas a cidades do Brasil com diretórios. Além de ter uma militância cativa e eleitores cativos. Lógicos, que há os extremismo.

    Por isso, grandes nomes permanecem no PT e suportam, mesmo discordando de Lula e da direção de Gleise, por conta dessa estrutura. Sendo assim, tem todo o direito de exigir, embora, não de forma arrogante como Lula disse, que: TODOS DEVEM APOIAR O PT, E NÃO O INVERSO.

    Pode se exigir sim, mas na negociação deve ser jogado as peças corretas pra ter uma chapa vitoriosa. E é uma coisa chata, dizer: MEA CULPA DE LULA E DO PT.. E, PT SÓ QUER SER APOIADO, É NUNCA APÓIA. Mentira. Em Salvador em 2016, o PT apoiou Alice Portugal do PCdoB. E também, vamos comparar com outros partidos, como o PSDB em SP? Eles poderiam abrir mão das candidaturas municipais e estaduais… E a mídia não cobram isso deles. Roseana Sarney tentou isso em 2002, pra ser CANDIDATA a presidente pelo DEM com apoio do PSDB, mas FHC na época com a PF, fez o mesmo que Bolsonaro faz aparelhando e se usando da PF pra perseguir adversários políticos.

    Se cobram do PT tudo, quando outros partidos fazem o mesmo. Todos querem o poder e se manter no poder.

      Carlos Oliveira

      04/08/2020 - 02h42

      O PT é um fardo graças a pensamentos como os seus. Aposto q os candidatos em questão terão muito mais chances em qualquer estado do Sul ou Sudeste sem o PT.

      GEASE

      04/08/2020 - 18h57

      só cobramos coerencia, se quer fazer uma frente de esquerda, precisa sentar com os 5 partidos e negociar , se os 4 partidos tem um entendimento é a maioria, ou o PT acata ou não quer fazer frente alguma, quer é manter o PODER e a sua hegemonia.


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