Dados do IBGE revelam que o Brasil é o país que menos poupa entre os países da América Latina. Nos primeiros três meses de 2020, o país comandado por Bolsonaro atingiu pífios 14,1% de poupança nacional, embora o índice seja maior do que os 12,2% registrado no primeiro trimestre de 2019.
Segundo a OCDE, a média de poupança interna na Europa e Ásia é de 25% e 30%, respectivamente. O s dados também mostram que mesmo diante de economias mais “fracas” na América Latina, o Brasil consegue obter um índice de poupança inferior. O pais poupa menos do que a Argentina, Uruguai, Chile e Bolívia, como mostra o gráfico com dados da Anbima.
Nos últimos 70 anos, a taxa de poupança do Brasil nunca ultrapassou os 20% do PIB, exigindo que o país recorresse a financiamento externo para investir na própria cadeia de infraestrutura.
Nos debates e obras acadêmicas internacionais, a poupança doméstica – poupança das famílias, empresas e governo – tem um papel estratégico de garantir a renda per capita por um período de longo prazo na economia nacional.
Contudo, a realidade pouco competitiva do Brasil se reflete no endividamento recorde das famílias e empresas, financiamento estrangulado pelos juros e a baixa taxa de poupança causam efeitos retroativos para economia de qualquer país.
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