Uma testemunha ouvida na investigação sobre a fuga e a morte do ex-capitão do Bope-RJ e miliciano, Adriano da Nóbrega, disse aos investigadores que a mulher de Adriano, Julia Emília Melo Lotufo, afirmou em fevereiro deste ano que não tinha certeza sobre o apoio de políticos que teriam condecorado o marido.
“Não mais saber nem se teria o apoio de políticos que condecoraram o seu marido”, teria dito a testemunha sobre a suposta afirmação da esposa do miliciano.
No interrogatório, a pessoa também afirmou que Capitão Adriano teria “pendências” que seriam resolvidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Antes de ser morto na Bahia em fevereiro deste ano, Adriano e familiares eram investigados por suposto envolvimento no esquema das “rachadinhas” na Alerj, especificamente no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (2003-2018), filho do presidente Jair Bolsonaro.
As rachadinhas eram operadas por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio e ex-policial militar que atuou junto com Adriano no 16° Batalhão da Polícia Militar do RJ, no ano de 2003.
Os envolvidos no esquema são investigados por lavagem de dinheiro, organização criminosa e por contratação de assessores fantasmas. A investigação aponta que entre 2007 a 2018, cerca de R$3 milhões foram desviados do gabinete de Flávio Bolsonaro.
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