Na última semana, o Brasil se alinhou aos Estados Unidos para atingir a China na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Os governos de Donald Trump e de Jair Bolsonaro decidiram não reconhecer o país asiático como economia de mercado.
Com isso, os estadunidenses mantêm garantias contra a concorrência chinesa em alguns setores.
O problema é que os Estados Unidos têm uma estratégia voltada à satisfação dos próprios interesses com isso, enquanto o Brasil apenas atinge seu maior parceiro comercial.
Os chineses compram 70% da soja brasileira.
De janeiro a junho, as exportações para a China chegaram a US$ 34 bilhões, principalmente em grãos e minérios, além de carnes.
Para os EUA, essas vendas não passam de US$ 10 bilhões.
Essa submissão do governo brasileiro aos Estados Unidos pode, aliás, mais uma vez comprometer a Embraer.
A fabricante de aviões brasileira está a perder uma venda bilionária ao Irã devido ao Brasil seguir as sanções dos EUA ao país, que sinalizou interesse em comprar 150 jatos comerciais.
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!