A viabilidade da chapa Boulos-Erundina (PSOL) têm preocupado a cúpula do PT. Dentro do partido, petistas defendem o apoio a chapa pessolista. Porém, a executiva municipal e nacional querem viabilizar e fortalecer a candidatura de Jilmar Tatto. Internamente, existe um temor que Tatto não tenha competitividade na disputa.
Em evento realizado nesta sexta-feira (24), figuras como Marilena Chauí, Jesse de Souza e o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, afirmaram que o correto seria o PT apoiar Boulos na capital paulista. Candidatos a vereador pelo partido já adiantaram que podem subir no palanque com o PSOL caso Jilmar Tatto não tenha força na disputa.
Apesar do racha interno, o presidente do PT em São Paulo, Luiz Marinho, reforçou o apoio do partido a Jilmar Tatto, destacou uma suposta “união” do partido, falou que existem “desgarrados” e mandou uma mensagem linha direta para Boulos.
“Se por acaso o senhor Boulos, o PSOL quiser o nosso apoio, é muito simples: tenha mais votos que nós que terá o nosso apoio no segundo turno. Mas nós é que estaremos no segundo turno. Eu nunca vi, eu desconheço que rabo balance o cachorro. Não será dessa vez na capital de São Paulo.”, disparou.
Luiz Eduardo
27/07/2020 - 20h54
A prepotência Ptista será desastrosa ao partido. Sou Pdtista e apesar de achar o PSB o partido mais fisiológico da esquerda, e olha que temos muito também, prefiro a união REDE, PDT, PSB e PV do que ficar contando com essa “frente ampla”.
Em BH o PDT já abriu mão, contudo os demais partidos ainda continuam com seus pré-candidatos. Áurea do PSOL é o nome, mas o PT insiste no Nilmario. Grande quadro, mas num fará 5% dos votos. O pior, argumentam que o fato de ser mãe, não pode ser candidata. Vexame!!!! Baixaria!! ??
A minha primeira opção não é o apoio ao Kalil apesar da gratidão que temos a ele. Vale lembrar que ele apoiou Ciro em BH enquanto não tínhamos nenhum vereador na câmara. O que será em 2022 não saberemos, mas é provável que continuemos com ele.
Sergio da Silva
27/07/2020 - 14h23
Isso é PT, acima de tudo e de todos, parabéns Luiz Marinho o senhor só reforça o anti petismo.
Felipe Toledo
27/07/2020 - 12h58
Dando bola fora novamente em não apoiar diretamente o Boulos. Com certa prepotência que leva outros tombos e até maiores que já levaram.
Leandra maria barbosa
26/07/2020 - 20h57
Muito bem, o PT deve lançar seus próprios candidatos, é o segundo maior partido do Mundo, mas eu gostaria que fosse o Eduardo Suplicy
Alberto Jorge Santos Buarque
26/07/2020 - 14h28
Certissimo!
Quer o apoio do PT, Papo? Leve uma proposta séria a mesa.
Não por causa do Boulos, mas pela forma que pretendem rifar o maior Partido Político do Brasil.
A democracia não pode está submetida a tais critérios e práticas. Da mesma forma que o PT não pode interferir nas escolhas do PSol, o PSol não pode interferir nas escolhas do PT
Francisco
26/07/2020 - 14h22
Interessante a ‘matemática política’ e o desconhecimento que se tem do PT, o único partido de massas e mais de 40 anos, em nossa história, que a classe dominante tenta destruir (sabe-se lá por que, não é mesmo?) em todo esse tempo, sem conseguir, e agora ‘esses’ mui amigos, feitos linha auxiliar dessa inimiga comum, ‘gente de bem e pais de família’, tentam ‘ajuda-los’ na rancorosa tarefa.
Jilmar Tatto venceu democraticamente as prévias partidárias para decidir quem seria o candidato do PT a prefeitura de São Paulo, derrotando Padilha, minha opção, por pouquíssimos votos.
Jilmar Tatto tem hoje, nas pesquisas que importam, maior percentual de votos que Boulos, mesmo não sendo midiaticamente tão conhecido quanto Boulos (que admiro e tenho certeza, protagonista em futuro breve), mas sendo um candidato com maior penetração nas franjas da periferia de São Paulo e com enorme espaço para crescer, à medida que for dado conhecimento do que já fez, participando dos governos Martha e Haddad.
Mas o PT, perseguido pelo que faz de bom para o povo, segundo ‘esses’, precisa fazer auto-critica, se penitenciar, ceder na hegemonia por ter-se tornado forte em direção ao objetivo comum, ‘aprender’ com Nelson e dizer, ‘Perdoa-me por me traíres’, por me criminalizares, por tentar me destruíres, por tentar me varreres do mapa político, por me odiares por lhe atrapalhares em manter o hereditário Brasil da Casa Grande & Senzala, o Brasil do Patrimonialismo & Desigualdade, em pleno século XXI.
Ao invés de considerar, se há condição de apenas juntas as candidaturas de esquerda chegarem ao segundo turno, discuti-la dentro do contexto Brasil, como um todo, democraticamente, proativamente e sem “Perdoa-me por me traíres”.
Golden Shower
26/07/2020 - 11h26
Esperar humildade do PT é algo impossível.
Fábio maia
26/07/2020 - 10h21
O cenário de 22 se houver será completamente diferente.
As cúpulas sabem disso. Para superar s barreira precisam lançar candidaturas majoritárias isoladas.
A sobrevivência da burocracia depende disso.
Rogério
26/07/2020 - 09h04
Engraçado, todo mundo xinga o PT mas quando vem a eleição todos querem o apoio do partido.
Celso
25/07/2020 - 20h20
Sempre votei no PT, e continuarei votando, mas a forma como o Luiz Marinho não foi feliz
Marco Vitis
25/07/2020 - 20h11
Se tiver mais votos do que o PT ?
Ora, então já tá assegurado o apoio !!!
RODRIGO BONILLO
25/07/2020 - 15h54
Parabéns Sr Luiz Marinho.
Vai perder de novo.
Não aprendem né ? Quanta arrogância numa hora dessas. Apoiar o PSOL em SP é uma luta pela chance real das esquerdas terem outra chance.
Acoooooooorda gente bitolada e fanática !
Milton Murilo
25/07/2020 - 12h23
O PT deveria analisar mais seriamente o quadro político. Tem agora uma grande rejeição que poderia ser contornada pelo apoio a outros candidatos, no caso Boulos/Erundina. Marinho e seu ditado, extemporâneo, está mais para frasista do que político. Pensar em 2022 é bom.