No mês de junho, o Ministério da Justiça iniciou trabalhos de monitoramento sobre 579 servidores estaduais e federais da área de segurança que participam de movimentos antifascistas e cerca de três professores universitários.
O ministro da Justiça, André Mendonça, têm em seu poder um dossiê com identificação, imagens e endereços de perfis vigiados. O UOL teve acesso ao documento que revela estratégias contra os servidores que é de responsabilidade da Secretaria de Operações Integradas (Seopi).
A secretaria teve o aval de Bolsonaro através do decreto 9.662/2019 que não obriga a Seopi subordinar os seus documentos para o judiciário. O órgão criado por Bolsonaro têm atuação semelhante do Centro de Inteligência do Exército (CIE) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Os dossiês foram repassados para a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Casa Civil, Abin e a Força Nacional. A Seopi também possui três unidades de inteligência localizados no Nordeste, Norte e Sul. Inclusive, a propagação dos dossiês podem ser usados para perseguições políticas nos órgãos públicos.
Paulo
24/07/2020 - 19h17
É grave, se for verdade. Mas é apenas o prenúncio do que virá com a tal Reforma Administrativa. Eu venho advertindo há algum tempo aqui nO Cafézinho, mas não vejo repercussão…