Maior estudo brasileiro sobre hidroxicloroquina diz que droga não tem eficácia

Bolsonaro é defensor da cloroquina como alternativa contra o coronavírus. Foto: Sérgio Lima / Poder 360.

Pesquisa feita por uma coalizão liderada pelos hospitais Albert Einstein, HCor, Sírio-Libanês, Moinhos de Vento, Oswaldo Cruz e Beneficência Portuguesa, pelo Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e pela Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet) afirma que o uso da hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves ou moderados de Covid-19 não promoveu nenhuma melhoria na evolução clínica deles.

665 pessoas em 55 hospitais brasileiros participaram do estudo.

Os pacientes foram divididos em três grupos: os que receberam hidroxicloroquina e azitromicina; os que receberam só hidroxicloroquina; e os que não receberam nenhuma das drogas, apenas tendo acompanhamento clínico.

Os resultados dos três foi semelhante 15 dias depois.

69% do primeiro, 64% do segundo e 68% do terceiro já haviam ido para a casa sem limitações respiratórias. O número de óbitos foi parecido em todos: cerca de 3%.

A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira (23) no New England Journal of Medicine.

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