Em artigo publicado no Globo, o governador Flávio Dino (PCdoB) refletiu sobre o papel que o campo progressista deverá adotar daqui pra frente. Dino lembra que em 2018, poucos acreditavam na vitória de Jair Bolsonaro.
Na publicação, o governador diz que Bolsonaro chegou ao poder depois de uma crise de legitimidade e na desconfiança da população com a classe política e que mesmo após 1 ano e meio de governo marcado por imposturas e arroubos autoritários, Bolsonaro ainda mantém uma fração de apoio popular.
Dino destaca o papel do STF e do Congresso na contenção de danos e alerta sobre a reeleição da extrema direita na Polônia. Com isso, o comunista afirma que é necessário esquecer as purgas de 2018 para que não se repitam como tragédia e a necessidade de olhar para o futuro.
”O momento exige novas estratégias, táticas , ideias. Uma “esquerda conservadora” é uma antinomia e pouco eficaz”, afirmou.
Dino também defende que é necessário seguir os passos de Nelson Mandela para combater o apartheid político no Brasil. “O pensamento progressista brasileiro precisa refletir sobre o exemplo de Mandela”.
Luiz Fernando
24/07/2020 - 12h07
Qq comparação aqui pode nos levar a repetir o mesmo. A base de tudo isso é a noção de pátria e o sentimento de patriotismo. Para uma equivalência não vale apenas conferir com a história sulafricana, nas sobretudo com a nossa história. Seriam os interlocutores nossos de mesmo espírito patriótico daqueles entendidos c m Mandela? As nossas elites burguesas costumam historicamente cumprir os compromissos em atenção aos interesses pátrios?
Vixen
23/07/2020 - 10h20
Nossa…que grande pensador esse Dino….kkkkkkkk