Na noite desta quarta-feira (22), Bolsonaro descartou a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) da vice-liderança do governo por ter votado contra o novo Fundeb. A estratégia de Bolsonaro é tentar conter os danos políticos por não ter apoiado o projeto relatado pela professora Dorinha (DEM-TO).
Na votação do projeto, alguns deputados como Arthur Lira (PP-AL), líder do Centrão, tentaram obstruir e até boicotar a sessão. Como é sabido por todos, nenhum desses parlamentares prestariam esse papel sem o aval do chefe do executivo.
Tanto Bolsonaro quanto Paulo Guedes mostraram resistência ao novo Fundeb. Um dos pontos que mais incomodou o governo foi a proposta inicial de aumentar de 10% para 20% a participação da União. No final das contas, o texto foi modificado e aumentou a participação do governo em 23%.
Ainda sem apoio, o governo enviou uma proposta feita pela equipe econômica que destinava 5% do fundo para financiar um “voucher-creche” no valor de R$ 250 para famílias de baixa renda. Além de rejeitada pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), a proposta de Guedes foi considerada manobra contábil por economistas.
Como percebeu que o apoio do Congresso ao novo Fundeb era praticamente unânime, Bolsonaro recuou e agora tenta emplacar a narrativa de que sempre foi à favor do Fundeb. Pois bem, vamos ver quantos incautos Bolsonaro conseguirá com seu apoio fake.
João Ferreira Bastos
23/07/2020 - 11h12
Deu um tiro de escopeta na nuca da fraquejada
Procedimento padrão
Marcio
23/07/2020 - 10h29
Quem inventou a lei trabalhista foi um presidente.
Bozo é presidente.
Logo, bozo inventou a lei trabalhista.
Fim
Tony Manero
23/07/2020 - 10h18
Não há narrativa diante os fatos, o novo Fundeb será assinado pelo Presidente Jair Bolsonaro e não por outro…o resto é papo.