O Fundeb foi aprovado na Câmara dos Deputados com apenas 7 votos contrários, todos da ala mais bolsonarista da bancada do PSL.
O Governo tentou adiar e obstruir a votação do novo Fundeb, mas não logrou sucesso.
Tentou usar a votação para tirar dinheiro da Educação e destiná-lo a transferência de renda, visando lançar um novo “Bolsa Família”, que leve a marca de Bolsonaro e não do PT.
Tentou também evitar que o Fundeb entrasse em vigor já em 2021.
Além disso, propôs que a educação básica em 2021 fosse financiada pelo Orçamento Geral da União, o que seria bem menos dinheiro para o setor.
A militância bolsonarista nas redes subiu a hashtag “#FundebNao” aos trending topics.
Ainda assim, o presidente celebrou a aprovação do Fundeb na Câmara e atribuiu a seu governo a responsabilidade pelo feito.
Jair Bolsonaro repete a estratégia utilizada com o auxílio emergencial.
É contra, defende recursos menores, mas uma vez que aprovada a matéria, atribui ao poder Executivo sua aprovação.
No caso do auxílio, Paulo Guedes defendia que a renda emergencial totalizasse R$ 200.
As articulações do poder legislativo permitiram elevar a R$ 600 o valor.
Hoje, Bolsonaro trata como conquista de seu governo o auxílio que chega a milhões de famílias, ainda que seu governo defenda frequentemente a diminuição de seu alcance.
A cruzada do presidente em melhorar seus índices de popularidade conforme mira as eleições de 2022 segue firme.