Três desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo absolveram Fernando Haddad (PT) em um processo por improbidade administrativa.
O Ministério Público chegou a enviar um recurso que contestava a decisão em primeira instância que favorecia Haddad, mas foi negado de forma unânime pelos desembargadores.
Em agosto de 2018, promotores do MP denunciaram que o petista tinha conhecimento sobre pagamento de uma dívida da campanha à prefeitura de SP ainda em 2012.
De acordo com os promotores, o montante de R$ 3 milhões era de Caixa 2 e foi “doado” pela construtora UTC. A denuncia foi peça chave para pedir a condenação de Haddad e a suspensão de direitos políticos por enriquecimento ilícito.
Em delação premiada, Ricardo Pessoa, dono da UTC, afirmou que havia pagado dividas da campanha de Haddad para assumir obras da prefeitura.
Na decisão, os juízes entenderam que não houve improbidade administrativa e o suposto favorecimento à UTC não foram “sequer insinuados”.
Alan C
22/07/2020 - 10h17
Todo mundo sabe o que eu acho daquela parte do lulopetismo que se corrompeu, mas puxada de tapete no tapetão judicial – igualmente corrupto – é uma coisa que ninguém pode aceitar. esse golpismo aí é coisa de mafioso, de miliciano.
Alexandre Neres
22/07/2020 - 08h32
Haddad é absolvido no período de entressafra das eleições, porém, quando estivermos em 2022, decerto virá nova denúncia requentada que ganhará grande destaque no JN.
Entrementes, fatos pretéritos de Serra, Aécio e Alckmin seguem em banho-maria, em 2018 nada disso apareceu. Agora sai uma notícia ou outra, mas logo caem no esquecimento. Como sempre, saem livres, leves e soltos. Desde que o samba é samba é assim.