O PSOL de São Paulo realizou prévias neste domingo (19) para decidir seu candidato à prefeitura na capital e Guilherme Boulos foi o candidato escolhido.
Sâmia Bomfim, deputada federal, ficou em segundi lugar e Carlos Giannazi, deputado estadual, em terceiro.
Boulos e Luiza Erundina, sua companheira de chapa, obtiveram 61% dos votos contabilizados.
Na live que sucedeu a vitória, com a presença de Luiza Erundina, o líder dos sem teto afirmou que São Paulo deve ser “a capital da resistência a Bolsonaro e ao fascismo” e que “o clima está virando” para as esquerdas.
Ele também lembrou que quando Luiza Erundina foi eleita ela também estava em quarto lugar e venceu, subvertendo as expectativas.
Boulos oscila entre o terceiro e o quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto da capital.
Sâmia Bomfim cumprimentou os vencedores e desejou sorte à chapa vencedora.
“O PSOL deve se apresentar no processo eleitoral desse ano falando a verdade para o povo: para sobreviver e derrotar o bolsonarismo é preciso lutar muito”, escreveu em uma rede social.
Já Carlos Giannazi emitiu mensagem defendendo a união após as prévias e afirmou que a candidatura de Guilherme Boulos “vai representar o que sempre representou o PSOL, principalmente nesse momento em que nós vamos enfrentar a extrema direita de São Paulo, a direita liberal representada pelo tucanato e também a falsa esquerda representada pelo PT”.
Além disso, Tarso Genro, do PT do Rio Grande do Sul, defendeu, em entrevista ao Valor Econômico, que o PT de São Paulo deveria apoiar a candidatura.
A posição de Tarso é apoiada por petistas que resistem à candidatura de Jilmar Tatto em São Paulo.