Os filhos de João Otávio de Noronha, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) intensificaram a atuação em processos criminais (tidos como um dos mais “rentáveis” em Brasília) após a posse do pai.
Desde agosto de 2018 (quando Noronha tomou posse), segundo um levantamento feito pela Folha de São Paulo, 65% das ações protocoladas na corte que têm como advogados os filhos do presidente do STJ, Anna Carolina e Otávio, tratam de matéria penal.
Antes, eram apenas 10% da demanda da dupla.
Desde lá, os irmãos figuraram como advogados em 24 pedidos, contra apenas 4 protocolados antes da chegada do pai ao cargo.
Pedidos e recursos de Habeas Corpus têm sido o “forte” do trabalho dos dois desde 2018.
João Otávio de Noronha foi quem determinou a conversão de prisão preventiva para prisão domiciliar no caso da prisão de Fabrício Queiroz, envolvido no esquema de “rachadinha” investigado pelo MP do Rio.