Segundo um estudo do Ministério da Economia, o auxílio emergencial de R$ 600 removeu temporariamente da extrema pobreza 72% dos domicílios brasileiros que receberam os recursos.
O estudo afirma que mais de 7 em cada 10 domicílios saíram da extrema-pobreza para faixas superiores de renda de forma temporária, e estabelece “situação de extrema pobreza” as famílias com renda mensal de até R$ 89 per capita.
A segunda faixa já está fora da extrema pobreza, segundo os critérios do governo, por ter rendimento de R$ 233 mensais por pessoa.
Contudo, a linha de extrema pobreza usada pelo governo é mais baixa do que as adotadas por organismos internacionais.
Caso seja aplicado o critério da Organização das Nações Unidas (ONU) ao estudo do Ministério, 32% dos domicílios beneficiados saíram da extrema pobreza durante o período de concessão do auxílio.
A ONU considera que a linha de extrema pobreza esteja abaixo de quem tem renda mensal de US$ 1,90 por dia (ou R$ 304,38 mensais).