A CNN entrevistou, neste domingo (5), os senadores Major Olímpio (PSL-SP) e Cid Gomes (PDT-CE).
Ambas as entrevistas, no programa O Ponto, foram conduzidas por tópicos especialmente relacionados à situação política do presidente Jair Bolsonaro e o que deve ocorrer com seu mandato nos longo e curto prazo.
O senador Major Olímpio apresentou crítica à postura do Governo Federal diante dos motins de PMs insurgidos no estado do Ceará, lembrando que, diferente do presidente, “apesar de ser petista”, o governador cearense tomou uma atitude.
“Não existe a menor possibilidade de uma força policial militar estadual se insurgir contra as forças da União, se insurgir contra um governador de estado por pior que ele seja”, apostou Olímpio. “Risco zero”, concluiu.
O senador paulista explicou também que sua ruptura com Jair Bolsonaro se deu após uma conversa regada a “xingamentos” e alimentada pelos filhos do presidente relacionada a exigências do “clã” de que Olímpio deixasse o “grupo independente” de 22 senadores de que faz parte.
Bolsonaro teria lhe dito, via telefone, após pressões de Flávio Bolsonaro a duas outras senadoras, que “Olímpio lhe devia a eleição ao Senado” e cobrando posicionamentos específicos do senador.
Segundo Olímpio, as cobranças de Flávio e do presidente tinham a ver com a posição dos senadores diante do que foi chamado à época de “CPI da Lava-Toga”.
Já Cid Gomes, quando perguntado sobre a possibilidade de ruptura democrática, afirmou que as riscos seriam “zero”, apesar dos “arroubos” do presidente.
Cid aposta em uma posição de neutralidade do Senado diante da situação de Flávio Bolsonaro, de acordo com a “tradição” do parlamento, mas lembra que há outros mecanismos agindo para pressionar o presidente a tomar uma atitude menos tresloucada e mais alinhada às necessidades dos brasileiros.
“O fato de [Jair Bolsonaro] estar dando cargos ao Centrão vai fazendo as pessoas perderem o encanto por ele”, afirmou Cid, explicando que a campanha de Bolsonaro se propôs a não fazer isso e apostando, contudo, que hoje o presidente deve ter “preferência” para ir ao segundo turno.
helio
09/07/2020 - 01h12
Quanto custará o metro cúbico da água privatizada pelo Cid_tratorista, com o apoio do Ciro_Arenista?
Paulo
06/07/2020 - 18h04
Risco de golpe militar não há, aparentemente. Mas se o Capetão for reeleito terá 4 Ministros no STF. Barganhando com GM, DT e mais um, terá a maioria…E aí, teremos um “golpe branco”, plenamente constitucional…
Paulo
06/07/2020 - 21h55
Retificando (a coisa é ainda pior): precisará barganhar com mais dois e terá a maioria (seis Ministros).
Kleiton
07/07/2020 - 07h50
O armário pariu um equino.
Kleiton
06/07/2020 - 16h05
Se o Brasil fosse minimamente sério após o que ele fez em cima de uma escavadeira deveria ser radiado da política e enterrado com uma escavadeira de baixo de um mar de vergonha.
O partido não tomou nenhuma providencia ou tá aparelhado igual ao Ceará…?
E o Congresso…?
E tem meios de informação que tem coragem de entrevistar…?
O titulo de Pais de Quarto Mundo não é a toa.
Alan C
06/07/2020 - 19h41
Esqueça, ninguém vai pedir desculpas a Lula.
helio
09/07/2020 - 01h11
“O PT garantiu um debate público, garantiu o respeito à democracia, aceitou derrotas, aceitou perder no debate, recusou um terceiro mandato, recusou aventuras autoritárias, respeitou a imprensa que lhe era e é hostil, manteve relações civilizadas com as elites podres para sustentar a revolução silenciosa da inclusão social.”[Gustavo Conde]
Elaine
06/07/2020 - 13h42
Na semana que passou a mulher do meu tio morreu de Covid. Morreu também uma colega de trabalho de amigo meu. Detalhe: as duas eram evangélicas. A minha aparentada não acreditava na doença. A outra não sei.
Ontem morreu um pastor evangélico que vivia pregando que o Covid é invenção.
A mulher que trabalhava para mim como dog walker é evangélica, não usa máscara de jeito nenhum e eu a dispensei.
Tudo indica os evangélicos vão morrer na epidemia mais que as outras pessoas.
Vão aprender com a dor.