O Banco Central divulgou nota para a imprensa com as estatísticas fiscais de junho de 2020.
O setor público consolidado registrou déficit primário de R$131,4 bilhões em maio. O Governo Central e os governos regionais tiveram déficits respectivos de R$127,1 bilhões e de R$4,8 bilhões, e as empresas estatais, superávit de R$422 milhões. No ano, até maio, o déficit primário acumulado do setor público consolidado atingiu R$214,0 bilhões, ante superávit de R$7 bilhões no mesmo período do ano anterior, e no acumulado em doze meses o déficit primário atingiu R$282,9 bilhões (3,91% do PIB).
Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somaram R$9 bilhões em maio, comparativamente a R$34,5 bilhões no mesmo mês de 2019. Contribuíram para essa evolução as reduções na taxa Selic e no IPCA no período, além da trajetória favorável das operações de swap cambial (ganho de R$3,5 bilhões, em maio de 2020, ante perda de R$1,6 bilhão, no mesmo mês de 2019). Nos últimos doze meses, os juros nominais atingiram R$355,7 bilhões (4,91% do PIB), comparativamente a R$384,4 bilhões (5,46% do PIB) no acumulado até maio do ano anterior.
O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$140,4 bilhões em maio. No acumulado em 12 meses, o déficit nominal alcançou R$638,6 bilhões (8,82% do PIB), elevando-se 1,33 p.p. do PIB em relação ao déficit acumulado até abril.
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