Há algumas semanas, entregadores de aplicativos começaram a se organizar para reivindicar melhores condições de trabalho e pagamento.
As organizações levaram ao estabelecimento de uma greve, marcada para o próximo dia 1° de julho.
É um movimento que começou em São Paulo, por volta de março, mas que tem ganhado força em estados como Minas Gerais e Pernambuco.
O objetivo é parar o serviço de entregas em boa parte do país, setor dominado por iFood, Rappi e Uber Eats.
Os entregadores exigem maior transparência sobre as formas de remuneração adotadas pela plataforma, aumento dos valores mínimos para entrega, mais segurança, fim dos sistemas de pontuação e de bloqueio.
Um dos motoboys afirma que sua renda diminuiu nos últimos meses de maneira a lhe exigir 12 horas de trabalho todos os dias, sem folga, para ser remunerado com pelo menos R$ 2 mil.
Segundo uma pesquisa da BBC, entregadores de aplicativos começaram a trabalhar mais e ganhar menos durante a pandemia.