O Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta terça-feira (23) que o Brasil deve participar de acordo para produzir uma vacina de Oxford contra o Coronavírus.
A vacina é uma das 141 candidatas cadastradas na Organização Mundial de Saúde (OMS) e está entre as 13 que já estão em fase clínica de testes em humanos no mundo.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Fundação Lemann confirmaram nesta segunda-feira (22) que começaram os testes em São Paulo da vacina ChAdOx1 nCoV-19, liderada globalmente pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Estes testes começaram, no Brasil, no último fim de semana chegando a pelo menos 3.000 pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Informações da Universidade de Oxford apontam que pelo menos 5.000 profissionais da saúde participarão das testagens no Rio de Janeiro, São Paulo e na região Nordeste.
Do total de voluntários da área da saúde, 2.000 serão vacinados em São Paulo, 1.500 no Rio de Janeiro e 1.500 na região Nordeste, possivelmente na cidade de Salvador, na Bahia.
Pazuello disse em uma reunião com parlamentares que um acordo poderia ser assinado hoje (24) e que outras parcerias envolvendo produção e testes de vacinas podem ser construídas em breve.
Este mês, a ANVISA aprovou testes clínicos para a potencial vacina desenvolvida por Oxford e apoiada pela farmacêutica AstraZeneca.
O Brasil é o primeiro país fora o Reino Unido a iniciar estes testes com a vacina de Oxford.
Especialistas esperam lançar a vacina oficialmente próximo ao fim do ano.
O governo do Brasil teria afirmado ainda que planeja desenvolver testes em massa que atinjam 24% da população do país, de acordo com um oficial do Ministério da Saúde.
Ainda segundo Pazuello, entre 15 iniciativas promissoras de desenvolvimento de vacinas identificadas pelo Ministério, três foram escolhidas.
São elas a vacina de Oxford, uma chinesa e uma americana.
Mais detalhes devem ser divulgados ao longo do dia de hoje.
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