Sérgio Moro segue recebendo salário de ministro, de aproximadamente R$ 30 mil, até outubro, quando acaba sua “quarentena” de cargo público.
Para o subprocurador-geral do Ministério Público de Contas, Lucas Rocha Furtado, do Tribunal de Contas da União (TCU), Moro estaria acumulando funções irregularmente ao ser contratado como colunista de jornais como o Crusoé e o Globo.
Ele entrou com pedido ao TCU pela suspensão do pagamento do salário de ministro.
A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu, no início do mês, proibir que Sérgio Moro advogue por seis meses.
A restrição tem o papel de impedir que o ex-ministro se valha de informações e dados privilegiados e secretos que possam lhe proporcionar vantagem indevida.
Enquanto durar a proibição, o ex-juiz receberá o salário de ex-ministro.
Apesar da leitura do subprocurador-geral do MP de Contas, a Comissão de Ética havia liberado Moro para dar aulas e escrever artigos para a imprensa.
Em nota, o político paranaense afirmou que a Comissão lhe autoriza os exercícios de colunista.
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