Segundo informações do Valor Econômico, os bancos devem manter a implementação do “home office” mesmo após a pandemia.
Nenhuma decisão definitiva ainda foi feita, mas estudos internos estimam que até R$ 180 milhões por ano podem ser economizados pela implementação no Banco do Brasil.
Segundo o diretor-executivo de recursos humanos do Itaú, Sergio Fajerman, “as reuniões estão mais focadas e o trabalho está mais produtivo, além do benefício de poder passar mais tempo com a família e menos no trânsito”.
No Santander, a possibilidade de manutenção da prática está em estudo.
“Já que a gente teve que fazer esse piloto forçado, a conclusão é que há ganhos para a companhia e para os funcionários com o home office”, afirma André Cano, vice-presidente executivo do Bradesco, que deve concluir seus estudos sobre o assunto em um mês.
Em nota, o Banco Central afirmou que não há necessidade de autorização específica para bancos funcionarem em home office.
“Independente da opção pelo home office, as instituições seguem obrigadas a cumprir exigências regulamentares e determinações decorrentes de atividades de fiscalização do BC, que seguem sendo realizadas”, disse.