Os repasses de servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro para Fabrício Queiroz, quando Flávio era deputado estadual na Alerj, equivalem a 40% de seus salários.
Levantamento foi feito pelo UOL com base em dados do documento encaminhado pelo MP-RJ para pedir a prisão preventiva de Queiroz.
Vizinhos e amigos de Queiroz contratados pelo gabinete repassavam parte de seus salários de servidores da Alerj em datas próximas do pagamento dos salários.
Supostos repasses mensais totalizariam cerca de R$ 15 mil.
Segundo o MP, 70% dos repasses eram em dinheiro vivo. No mesmo período dos recolhimentos, saques feitos por Queiroz teriam chegado a R$ 2,9 milhões.
O Ministério Público do Rio de Janeiro acredita ainda que a prática de rachadinha não se limitou ao levantamento feito pela investigação.