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A participação de Orlando Silva na live da CTB

Orlando Silva, deputado federal de São Paulo pelo PCdoB, participou, neste sábado (20), da 1ª Plenária Virtual da Classe Trabalhadora, organizada pela CTB. Orlando Silva abordou os problemas relativos à atuação política de integrantes das Forças Armadas e o papel a que PMs orientados pelo bolsonarismo se sujeitam, dentre outros tópicos, como a dependência econômica […]

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Foto: reprodução.

Orlando Silva, deputado federal de São Paulo pelo PCdoB, participou, neste sábado (20), da 1ª Plenária Virtual da Classe Trabalhadora, organizada pela CTB.

Orlando Silva abordou os problemas relativos à atuação política de integrantes das Forças Armadas e o papel a que PMs orientados pelo bolsonarismo se sujeitam, dentre outros tópicos, como a dependência econômica brasileira.

“O que aconteceu no Ceará não é um acontecimento fortuito, e inclusive teve estímulo de agentes do Governo Federal. Eles tentam penetrar na base das Forças Armadas”, explicou, sobre a relação do bolsonarismo com essas entidades.

“Tem uma tensão forte com a cúpula dos militares. A notícia que temos é que há uma relação desgastada entre o bolsonarismo e o comando do Exército”, continuou.

O deputado defendeu que a população deve se preparar para o caso de Bolsonaro reagir ao isolamento a que se submete conforme as crises de seu governo escalam.

Sobre a situação em que o Brasil se encontra diante da economia nacional, Orlando afirmou que “nossa experiência de governo popular não fez grande coisa para retomar a industrialização do Brasil”, mas também reconheceu a eleição de Bolsonaro como “uma operação vinda de fora”.

“Como na China há um projeto nacional em curso, organizaram sua economia de modo que houvesse autonomia do país”, exemplificou, preocupado com os indicadores da participação da indústria brasileira no PIB.

Ainda sobre a situação política de Bolsonaro, o comunista afirmou que “o PT vem pressionando a bancada do PCdoB para pressionar Rodrigo Maia a abrir um processo de impeachment”.

Contudo, Orlando se apresenta crítico à ideia.

“Não conseguimos 171 assinaturas para investigar a delação premiada de Moro sobre o Bolsonaro. Não conseguimos 171 assinaturas, como teríamos 342 para aprovar um impeachment?”, continuou, comparando com a possibilidade de Bolsonaro superar um impeachment, como Donald Trump fez nos EUA.

A live da CTB durou 7h e você pode acompanhá-la em sua completude abaixo.

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