Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, monitorava o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz.
Segundo o MP, Queiroz, preso ontem (18), buscava omitir de Wassef as saídas que fazia do imóvel onde morou nos últimos meses.
O MP ainda afirma que o ex-assessor e familiares desligavam seus celulares quando se aproximavam da casa para evitar eventuais monitoramentos de autoridades policiais.
Em um áudio captado, uma mulher identificada como “Ana” afirma não ter comentado com o “Anjo” sobre uma viagem de Queiroz e sua esposa para São Paulo.
Para o MP-RJ, “Anjo” é o apelido utilizado por Wassef.
A um homem identificado como Heyder, Queiroz teria dito: “se tiver alguma coisa para falar, fala pelo [telefone da Márcia] (esposa de Queiroz) ou por aquele telefone que tá com minha filha, tá bom?”
“Quando entro na cidade em que eu tô, desligo os telefones”, concluiria o áudio de Queiroz.
A presença de Queiroz na casa do advogado contraria todo o discurso da família Bolsonaro ao longo de um ano e meio, que afirmava não haver mais contato entre Flávio e os Bolsonaro.