Após 14 meses, Abraham Weintraub deixará o Ministério da Educação.
Um conjunto de crises com outras instituições democráticas – e até com outros países – motivou o afastamento de Weintraub.
Contudo, em transmissão feita ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o ministro confirmou que o governo pretende indicá-lo a cargo no Banco Mundial.
No Banco Mundial, o Brasil lidera um grupo de nove países e, sendo o maior acionista, tem a prerrogativa de indicar o diretor da área.
O ministro deve se mudar para Washington, nos Estados Unidos.
“O presidente já referendou [a indicação]. Com isso, eu, minha esposa, nossos filhos, poderemos ter a segurança que hoje me está deixando muito preocupado”, teria dito.
As ofensas do futuro diretor brasileiro no Banco Mundial, gravadas na famigerada reunião ministerial, levaram-no a ser citado no inquérito do Supremo que investiga fake news e ofensas a ministros do STF.
Outro inquérito no STF relacionado ao quase ex-ministro apura crimes de racismo cometidos contra a população chinesa.